a associação gaúcha dos escritores (AGES) avisa que as inscrições a o “prêmio AGES livro do ao 2016” foram prorrogadas até sexta-feira, 15 de abril.
acesse o edital por aqui.
a associação gaúcha dos escritores (AGES) avisa que as inscrições a o “prêmio AGES livro do ao 2016” foram prorrogadas até sexta-feira, 15 de abril.
acesse o edital por aqui.
olhaí que legal:
“A partir do dia 13 de maio, o Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro promoverá o curso Remetente/Destinatário, que tem como proposta analisar e resgatar trocas de cartas de grandes autores, entre eles Franz Kafka, Rainer Maria Rilke, Elizabeth Bishop, Fernando Pessoa e Mário de Andrade. As sete aulas acontecem sempre às quartas-feiras, das 19h às 21h, e serão ministradas por convidados como Pedro Côrrea do Lago, Antonio Cicero, Paulo Henriques Britto, entre outros. (…)”
mais informações por aqui.
o poeta antonio cícero, que, além de grande poeta, é irmão de marina lima (que saidades!) mantém um blog – acontecimentos – onde, generosamente, divulga poemas de poetas os mais diversos, tendo como fio condutor a qualidade da poesia em questão.
seja pela (necessidade de) atualização ou pela fruição estética, recomendo que se siga, sejamos poetas ou não.
e seguir.
sobre a (boa) e nova poesia que se faz na américa, um artigo da “the new yorker” a respeito dos poetas
terrance hayes e deborah landau.
o artigo é assinado por dan chiasson e você pode acessá-lo por aqui.
o site holismo planetário está disponibilizando a obra do poeta espanhol frederico garcia lorca em pdf.
entre por aqui.
publicado no livro “dois ou + corpos no mesmo espaço” (iluminuras, 1997) e disponível no site oficial dele.
Não vim domar teu corpo esta noite, ó cadela
Que encerras os pecados de um povo, ou cavar
Em teus cabelos torpes a triste procela
No incurável fastio em meu beijo a vazar:
Busco em teu leito o sono atroz sem devaneios
Pairando sob ignotas telas do remorso,
E que possas gozar após negros enleios,
Tu que acima do nada sabes mais que os mortos:
Pois o Vício, a roer minha nata nobreza,
Tal como a ti marcou-me de esterilidade,
Mas enquanto teu seio de pedra é cidade.
De um coração que crime algum fere com presas,
Pálido, fujo, nulo, envolto em meu sudário,
Com medo de morrer pois durmo solitário.
dos poetas que foram (deveria dizer “são”?) essenciais à minha formação literária, allen ginsberg ocupa, com muita tranquilidade, lugar de honra.
pela poesia, evidentemente, mas também pela postura enquanto poeta.
com ele aprendi que poesia é coisa muito séria, em particular quando releva ao mundo este estado tão poderoso quanto delicado que bergson chamava desde há muito de alma.
não sei porque, mas hoje acordei pensando em allen ginsberg.
e aí eu encontro na web, em PDF, o poema “uivo“, que a tantos marcou.
abaixo, um trecho.
“Eu vi os expoentes da minha geração destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus,
arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa,
hipsters com cabeça de anjo ansiando pelo antigo contato celestial com o dínamo estrelado na maquinaria da noite, (…)”
às vezes a gente acorda diferente.
olha que legal: o blog holismo planetário de la web traz a obra completa do poeta peruano césar vallejo.
a edição, de 1968, é a dirigida por georgette de vallejo e realizada aos cuidados de aberlado oquendo lima.
pela francisco moncloa editores.
acesse por aqui a obra poetica.
a internet e seus achados.
no registro, do youtube, de 1996, entrevista com haroldo de campos.
é longo – 1’28 – mas vale muito a pena.
a sinopse do programa:
“O entrevistado deste Roda Viva de 1996 é o poeta, ensaísta e tradutor Haroldo de Campos, falecido em agosto de 2003 e reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes poetas brasileiros. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo em 1952, Haroldo fundou no mesmo ano com Augusto de Campos e Décio Pignatari o Grupo Noigandres, de poesia concretista. Em 1958, os três poetas publicaram o ‘Plano-Piloto para Poesia Concreta’. Considerado o ‘mais barrocos’ dos concretistas, Haroldo de Campos tem sua obra poética intimamente ligada ao movimento que mudou o panorama poético e literário brasileiro. A crença em uma ‘crise no verso’ o levou ao experimentalismo, à busca de novas formas de estruturação e sintaxe, em curtos poemas-objeto ou longos poemas em prosa. Trabalhou como tradutor, crítico, teórico literário, e foi professor titular do curso de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da Literatura na PUC/SP. Em 1992 foi laureado com o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano; em 1999 o Prêmio Jabuti de Poesia foi conferido para seu livro ‘Crisantempo: No Espaço Curvo Nasce Um’.”