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hoje foi um dia muito especial aqui em santa cruz do sul (rs), onde moro.
é que eu, mais os poetas edison botelho e marli silveira, mediados pelo igualmente poeta mauro ulrich, participamos da 4ª edição da festa literária, evento que antecede a feira do livro de nosso município, que este ano se realiza de 4 a 10 de setembro aqui na pacata.
estivemos em duas escolas municipais: pela manhã, na bom jesus; à tarde, na normélio egídio boettcher.
o dia foi muito legal porque, entre outros, por mais de uma hora em cada escola, pudemos responder às perguntas da galerinha, que se mostrou muito interessada na nossa vida de poeta.
também porque pude falar um pouco mais do honkyoku (catarse, 2018), meu novo livro.
a promoção, repleta de méritos, é do sesc.
há muitos momentos felizes na vida de um escritor, poeta ou não, e um dos mais legais é quando seus livros chegam da gráfica, “novinhos em folha”; pedindo para serem pegados, lidos, queridos.
e aí a gente fica assim; babando, babando…
teve poema selecionado na edição 2018 do concurso poemas nos ônibus e no trem; é o décimo ano, desde 1999, que escolhem algum trabalho meu neste certame.
o poema escolhido, dessa vez, integra o “honkyoku”, meu próximo livro de poesia.
diz assim:
a comissão julgadora foi composta pedro gonzaga, maria do carmo campos e vinicius brum.
os poemas serão veiculados, nos ônibus e trens da capital, juntamente com poemas convidados, a partir do segundo semestre de 2019.
o tal concurso é uma vitrina legal, à medida que aproximadamente 1 milhão de passageiros têm acesso à leitura de poemas fixados nas janelas dos ônibus e trens diariamente em porto alegre.
legal, né?
lançamos, ontem, 14/10, em porto alegre,o “o livro das sombras, jazz & outros poemas” (catarse, 2016).
na palavraria, ao lado, uma vez mais, das cordas de killy freitas, parceiro de tantos caminhos, de tantas alegrias.
como foi?
a foto aí embaixo, e a galeria na coluna à direita, penso, resumem o clima de ontem.
muito, mas muito feliz – e um tanto quanto exibido, se me permitem – pela notícia dando conta que meu poema “sobre peixes, poças e calçadas” foi selecionado no concurso “poemas no ônibus e no trem”, promovido pela prefeitura de porto alegre – hoje, seguramente, um dos concursos de poesia mais importantes do país.
muuuuuuuuuuuuuuito feliz pelo prêmio, claro, – o 14º de minha breve carreira literária, e o 7º neste concurso – mas, principalmente, porque ser selecionado no “poemas no ônibus e no trem” é sinônimo de leitura certa, haja vista a galera que transita todos os dias nos coletivos de porto alegre e região, via trem.
confiram aqui todos os selecionados por aqui.
eis a capa do “quase coisa”, meu terceiro livro.
ainda não dá para adiantar muita coisa, salvo que a capa está um arraso – é do gabriel renner – e o livro, penso, muito bonito.
logo logo conto mais.
e este poema
que não sai
de mim?
este poema
que cheira
a carro
que cheira
a barro,
que cheira
a casa,
que cheira
a jardim,
por que
este poema,
este quase
dilema,
não sai
de mim?
(à página 34 do “livro de razão” (Insular, 2014), de minha lavra. o livro pode ser adquirido por aqui.)