A memória é pedra.
Pedra dentro da perda,
que o tempo iguala.
Ele – o que é, sem sê-lo –
arde aos ossos do frio,
às fímbrias do gelo.
Os mandatos da espera
cumprimos.
Às leis do tempo lutamos,
sabedores da sentença.
Mas o tempo dorme
sem toga o gravata.