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1ª festa literária de santa cruz do sul

a cena literária de santa cruz do sul, onde moro, vive um momento particularmente pujante, e boa parte dos méritos disso tudo que está acontecendo por estes lados tem a ver com o apoio que o sesc local dá à cultura.

é o sesc, por exemplo, que toca a feira do livro, promove eventos, e que, neste exato momento, está fazendo acontecer a 1º Festa Literária de Santa Cruz do Sul (fliscs), que tenho a honra de integrar.

trata-se, a fliscs, de uma espécie de aquecimento da feira do livro local, que acontece mês que vem, e cujo objetivo é levar os autores literalmente até onde os alunos estão.

hoje pela manhã, por exemplo, o poeta mauro ulrich (mediação), o contista marcio schibler (literatura policial) e eu estivemos na  escola luiz schroeder conversando com alunos do ensino média sobre nosso trabalho.

à noite, agora na companhia do igualmente contista jeferson luis de carvalho e do mauro ulrich, na willy frölich – polivalente, igualmente para o ensino médio: mais um encontro digno de nota.

a programação segue a semana inteira, com um monte de escritores e escolas envolvidas, e eu fico muito, mas muito feliz que tudo isso esteja acontecendo.

as fotos, reproduzidas do jornal e da querida elisângela eichner, do sesc,  contam um pouco de como tudo está se dando.

Bate-papo com alunos da Escola Luiz Schroeder - dia 9-8 - Elisângela Eichne

marcio, eu e mauro

Bate-papo com alunos da Escola Luiz Schroeder b - dia 9-8 - Elisângela Eichner

Bate-papo com alunos da Escola Polivalente - Elisângela Eichner

                                 marcio, eu e mauro no polivalente

 

 

 

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Da feitura de uns versos

O poema quer nascer e…
não vem.

Me concentro
no noticiário.

Nada bem!

Pior que um poema
que não vem
é esta vontade- súbita –
de matar alguém.

(poema de mauro ulrich, publicado à página 23 do livro “sleeping bag”, editora gazeta, 2015)


X

– Garçom, please:
um xis
galinha.
Ovo, tomate e queijo
em fatia fininha.
Alface?
Só se for bem
picadinha.
Capricha na maionese,
separa a salsinha.
Vou levar pra viagem,
vou até o fim da linha.

 

(poema à página 75 do livro “celophane flowers” (Gazeta, 2011), de mauro ulrich)


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