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momento premiação

o livro “o sonho da sombra” (catarse, 2020) ainda nem está pronto e já começa a demonstrar alguma vitalidade desde agora.

refiro-me ao 1º lugar que o poema “morte anunciada” conquistou no 15º concurso literário mario quintana, promovido pelo sindicato dos trabalhadores na justiça federal do estado (sintrajufe/rs).

momento de muita alegria, realizado na noite do dia 18/10/2019, que eu, claro, comemoro.

PremioMorte anunciada

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lançamento do honkyoku

o sábado pela manhã foi todo ele dedicado ao lançamento do honkyoku (catarse, 2019), meu novo livro de poemas.

a função se deu na iluminura, uma cafeteria descolada que temos aqui no centro da cidade.

e muitas pessoas foram lá para um abraço.

e eu fique, claro, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito feliz por tudo isso estar acontecendo aqui e agora.


sobre uma noite muito especial

lançamos, ontem, 14/10, em porto alegre,o “o livro das sombras, jazz & outros poemas” (catarse, 2016).

na palavraria, ao lado, uma vez mais, das cordas de killy freitas, parceiro de tantos caminhos, de tantas alegrias.

como foi?

a foto aí embaixo, e a galeria na coluna à direita, penso, resumem o clima de ontem.

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sábado é dia de sarau na casa plural

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novo livro será lançado dia 10/09, na 29ª feira do livro

Convite para Santa Cruz e Região

 


“quase coisa” é finalista no concurso livro do ano

uma boa nova, para (finalmente) atualizar este espaço: meu terceiro livro – quase coisa (catarse, 2015) – é finalista no concurso livro do ano promovido pela associação gaúcha dos escritores (ages).

abaixo, todos os finalistas.

o resultado final será conhecido na noite do livro, dia 5/8/2016, sexta-feira, em cerimônia no centro cultural CEEE erico verissimo, em porto alegre.

AGES

 


poemas no ônibus e no trem

após um longo silêncio, que poesia tem dessas coisas, retomamos os trabalhos anunciando que o concurso “poemas no ônibus e no trem – 2016” começa a receber no dia 25 de abril (segunda-feira) as inscrições para a seleção dos poemas que circularão em 2017.

a promoção é da coordenação do livro e literatura da prefeitura de porto alegre.

acesse o regulamento e demais informações por aqui.


Da feitura de uns versos

O poema quer nascer e…
não vem.

Me concentro
no noticiário.

Nada bem!

Pior que um poema
que não vem
é esta vontade- súbita –
de matar alguém.

(poema de mauro ulrich, publicado à página 23 do livro “sleeping bag”, editora gazeta, 2015)


hoje acordei pensando em ginsberg

dos poetas que foram (deveria dizer “são”?) essenciais à minha formação literária, allen ginsberg ocupa, com muita tranquilidade, lugar de honra.

pela poesia, evidentemente, mas também pela postura enquanto poeta.

com ele aprendi que poesia é coisa muito séria, em particular quando releva ao mundo este estado tão poderoso quanto delicado que bergson chamava desde há muito de alma.

não sei porque, mas hoje acordei pensando em allen ginsberg.

e aí eu encontro na web, em PDF, o poema “uivo“, que a tantos marcou.

abaixo, um trecho.

“Eu vi os expoentes da minha geração destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus,
arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa,
hipsters com cabeça de anjo ansiando pelo antigo contato celestial com o dínamo estrelado na maquinaria da noite, (…)”

às vezes a gente acorda diferente.

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carpinejar está mentindo

passaram-se 17, 18 anos desde a primeira vez e ainda hoje não sei se gosto dele, apesar das palavras.

o amor tem dessas coisas, não há o que ser feito.

mas o fato é ninguém desconfiou que o outrora fabrício, aquele cuja morte acaba de ser revelada pelo bufão do carpinejar, está vivo. e de volta.

melhor dizendo: fabrício não morreu de morte matada, ou morrida. quem morreu foi outro fabrício.

explico.

depois de ter criado o personagem carpinejar de unhas pintadas a partir de um fabrício de terno e gravata, e se transformado no primeiro (eu havia cantado esta pedra havia muito), a ponto de perder o controle, o cara que também se chama carpinejar acaba de anunciar a morte de um morto.

leia o texto; tire suas próprias conclusões.

a julgar pelas palavras, dá pra pensar que é isso mesmo; que quem manda no pedaço,  mais do que nunca, é, definitivamente, carpinejar, e que os ternos e fatiotas do fabrício permanecerão onde foram guardados há quase duas décadas: no armário.

é possível, claro.

quer me parecer, no entanto, que estamos testemunhando o nascimento de um novo personagem.

até pode ser que não se chame fabrício, como aquele dos ternos, gestos e versos invejáveis que conhecemos ali atrás, pois que morto está, como anunciado.

é possível.

assim como é possível que este novo ser venha com uma sede notável de versos, dado o longo estio.

aí neguinho, é comemorar.


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